A prefeitura da cidade de Goiás informou que já houve a remoção de 8 mil litros de óleo diesel espalhado no córrego Bagagem, região do povoado das Areias, por meio de sucção com uma bomba. No último dia 19, segundo relatado, um caminhão com o produto seguia sentido Itaberaí/Goiás e perdeu o controle durante uma curva, invadindo a pista contrária, onde ocorreu o derramamento que atingiu a nascente do Córrego Gouveia, que acabou contaminando o Córrego Bagagem e o Rio Vermelho.

Em nota, o município informa que a empresa responsável pelo carregamento foi notificada imediatamente e os técnicos realizam o trabalho de contenção do óleo diesel desde o acidente. “Barreiras foram feitas para drenar o combustível, mas com as últimas chuvas o óleo diesel se espalhou com maior rapidez.”

Ainda segundo a prefeitura, desde o ocorrido a Secretaria Municipal de Meio Ambiente requereu as licenças e documentações da empresa – o que foi atendido. “Foi apresentado a esta Secretaria as documentações da carga em transporte. A segurada responsável pela remediação do desastre está desde o dia 19/04 realizando os procedimentos de contenção.”

Atualmente, 18 colaboradores trabalham diretamente na coleta dos resíduos. A previsão é de mais 20 dias de atuação para remoção do produto. “Quanto a compensação ambiental do desastre caberá aos responsáveis pelo acidente, mas a valoração do dano ambiental só será possível após a verificação da extensão do dano e o seu devido controle.”

Contaminação

Os moradores da região informaram que o vazamento causou a mortandade de peixes. Um dos registros é na Chácara do Lar São José. Um dos funcionários mostrou em vídeo o rio contaminado e alguns animais mortos. “Infelizmente por conta do processo de poluição de algum óleo acabou matando tantos peixes. Essa substância tóxica está matando e destruindo a natureza cada dia que passa”, relatou.

Morador da região, Lucas Botelho também encontrou o córrego dos fundos de uma chácara com peixes mortos e água repleta de óleo. “Infelizmente esse é o cenário do rio no fundo da chácara das fleiras. Peixes mortos e a água cheia de óleo”, destacou.