Justiça condena motorista pela morte da jovem Raissa Mikaelle
Jovem foi arremessada do carro onde estava
Redação - Goiânia, GO

Incialmente, o júri estava marcado para acontecer em outubro de 2024
Imagem: (Foto: Reprodução / TV Anhanguera)
Após julgamento realizado nesta quarta-feira (26/3), a justiça condenou o empresário Eduardo José da Silva, de 35 anos, pela morte da jovem Raissa Mikaelle Rosa Bueno, de 15 anos, em janeiro de 2020, em um acidente no trecho de Goiânia da BR-153. Ela estava em uma caminhonete atingida pelo carro do acusado após ele sair de um empório em Goiânia.
Inicialmente, o júri estava marcado para acontecer em outubro de 2024. No entanto, foi remarcado para dezembro e, na sequência, adiado em mais duas oportunidades antes de ser realizado nesta quarta. Foram várias as justificativas para essas alterações. Na última, o advogado de Eduardo teria passado mal.
Eduardo foi condenado a seis anos de prisão em regime semiaberto pelo crime de homicídio simples com dolo eventual e lesão corporal. No dia do ocorrido, o acusado dirigia uma Mercedes Benz e, após sair do Empório, pegou a BR-153 em alta velocidade. No km 498, ele bateu na traseira da caminhonete onde a vítima estava. Ela havia pegado uma carona com a família de vizinhos para ir a um shopping da capital. Com o impacto, o veículo atingido capotou diversas vezes e Raissa foi arremessada para fora. Ela ainda bateu em uma placa de sinalização e morreu no local.
Motorista se recusou a realizar o teste do bafômetro
À época, Eduardo José da Silva se recusou a realizar o teste do bafômetro e disse aos policiais que atenderam a ocorrência que havia bebido três latas de cerveja antes do ocorrido. De acordo com a Polícia Civil, ele foi indiciado, em agosto de 2020, pelo crime de homicídio doloso, quando há a intenção de matar. No entanto, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) não ofereceu denúncia à Justiça pelo crime doloso.
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