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O ex-presidente também tem dito acreditar que a aliança com Alckmin configura um aceno a setores de centro e centro-direita e que isso, por si só, impactará positivamente a campanha de Haddad.

Nas próximas semanas, Lula e Alckmin vão se dedicar à definição do partido a que o ex-governador vai se filiar para se candidatar ao lado do petista.

Redação - Goiânia, GO

Lula e Alckmin

O ex-governador Geraldo Alckmin cumprimenta o ex-presidente Lula, em jantar em restaurante de São Paulo

Imagem: Foto: Ricardo Stuckert/19-12-2021 / Divulgaçã

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve um novo encontro na noite de sexta-feira (11) com o ex-governador paulista Geraldo Alckmin (sem partido), cotado para ser candidato a vice-presidente na chapa encabeçada pelo petista. Na conversa, os dois avançaram nas negociações para a formação da aliança e estabeleceram o mês de março como momento em que o acordo deve ser anunciado oficialmente.

O encontro ocorreu na casa do ex-prefeito paulistano Fernando Haddad (PT), um dos principais articuladores da chapa e pré-candidato ao Governo de São Paulo. Nas próximas semanas, Lula e Alckmin vão se dedicar à definição do partido a que o ex-governador vai se filiar para se candidatar ao lado do petista. As conversas com o PSB são as mais avançadas, mas aliados da dupla dizem que outras opções estão na mesa.

O grupo quer acertar a nova legenda de Alckmin e oficializar a chapa com Lula em meados do mês que vem. A ideia, com isso, é facilitar a migração de deputados para o mesmo partido do ex-governador antes do fim do prazo para filiações partidárias, no dia 2 de abril (seis meses antes da eleição).

Lula tem defendido em diversas conversas reservadas tanto com correligionários como com integrantes de outros partidos a escolha de Alckmin como seu vice. A opção do ex-tucano é considerada irreversível por petistas próximos do ex-presidente. Integrantes do PT dizem que a tendência é que Alckmin vá para o PSB, apesar de divergências que as siglas estão enfrentando na negociação de uma federação partidária. Conversas com outros dirigentes partidários devem ocorrer nas próximas semanas.

Para concretizar a aliança com o petista, Alckmin deixou o PSDB em dezembro do ano passado. O novo encontro com Lula também ocorre em meio a articulações do petista para garantir a candidatura de Haddad ao Governo de São Paulo.

Dias após a declaração, Alckmin disse à Folha de S.Paulo ter gostado da fala de Lula. “Achei positivo, bom”, afirmou Alckmin, ao ser abordado por reportagem do jornal enquanto tomava café em uma padaria no bairro do Itaim Bibi, em São Paulo. A aliados o ex-tucano indica estar decidido a compor a chapa com Lula. Ele diz que é preciso pensar no Brasil e que se juntar ao petista pode ser um gesto importante a setores de centro.

Pesquisa Datafolha divulgada no final do ano passado mostra que, para 70% dos eleitores, a hipótese da chapa Lula-Alckmin não altera a chance de votar no petista, que lidera a corrida com 48%. O presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece em segundo com 22%

 

 

 

 

Fonte: Mais Goias

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