Dinheiro 'esquecido': a 10 dias do fim do prazo, R$ 8,6 bilhões ainda podem ser resgatados no sistema do BC
Consulta pode ser feita por pessoas físicas e empresas no Sistema de Valores a Receber. Dados são do mês de agosto.
Redação - Goiânia, GO
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Imagem: Reprodução Internet
O Banco Central do Brasil (BC) divulgou nesta segunda-feira (7) que R$ 8,59 bilhões ainda estão disponíveis para resgate no Sistema de Valores a Receber (SVR). Os dados são referentes ao mês de agosto.
Esse valor era de R$ 8,56 bilhões em julho, e R$ 8,51 bilhões, em junho.
Os clientes com dinheiro a resgatar têm até o dia 16 de outubro para sacar os valores (entenda mais abaixo).
O sistema é um serviço do BC no qual é possível consultar se pessoas físicas, inclusive falecidas, e empresas têm algum "dinheiro esquecido" em banco, consórcio ou outra instituição.
Como consultar e resgatar?
O único site no qual é possível fazer a consulta e saber como solicitar a devolução dos valores é o https://valoresareceber.bcb.gov.br.
- É importante ressaltar que, via sistema do Banco Central, os valores só serão liberados para aqueles que fornecerem uma chave PIX para a devolução.
Caso não tenha uma chave cadastrada, é preciso entrar em contato com a instituição para combinar a forma de recebimento. Outra opção é criar uma chave e retornar ao sistema para fazer a solicitação.
No caso de valores a receber de pessoas falecidas, é preciso ser herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal para consultá-los. Também é necessário preencher um termo de responsabilidade.
Após a consulta, é preciso entrar em contato com as instituições nas quais há valores a receber e verificar os procedimentos.
Prazo para resgate
O Congresso aprovou e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, em 16 de setembro, a lei que também autoriza o governo a recolher recursos esquecidos em contas bancárias que não foram reclamados pelos titulares.
Os donos de "dinheiro esquecido" poderão, em até 30 dias após a publicação da lei, resgatar os valores. Depois desse prazo, os recursos serão direcionados ao Tesouro Nacional.
Haverá ainda um novo prazo de 30 dias para pedir a devolução do dinheiro. Se a pessoa quiser tentar recorrer à Justiça, poderá contestar isso até seis meses após a publicação da lei.
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