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Pai é preso suspeito de dar vinho para filho de 5 anos beber

Segundo PM, homem disse que não teria problema se menino tomasse um pouco da bebida alcoólica. Garoto foi socorrido pela mãe e por vizinhos

Redação - Goiânia, GO

Um homem foi preso em flagrant

A mãe do menino descobriu o episódio depois de encontrar o pai da criança em estado de embriague

Imagem: Reprodução internet

Um homem foi preso em flagrante suspeito de dar bebida alcoólica para o filho de 5 anos, em Porteirão, no sudoeste de Goiás, a 232 km da capital. De acordo com a Polícia Militar, o menino passou mal a ponto de não conseguir ficar em pé. O pai foi encontrado embriagado.
O caso ocorreu no último sábado (16/4). Segundo o boletim de ocorrências registrado pela Polícia Militar, a mãe da criança estava varrendo a calçada de casa quando viu o marido carregando uma garrafa de vinho, enquanto a criança estava com um copo da bebida na mão.

A mãe do menino descobriu o episódio depois de encontrar o pai da criança em estado de embriaguez. Em seguida, a mulher pediu ajuda a um vizinho para socorrer o filho, que também estava passando mal por causa do teor alcoólico da bebida.

Assim que a criança chegou ao hospital acompanhada da mãe, a equipe médica chamou o Conselho Tutelar e a Polícia Militar (PM).

Pai ofereceu

De acordo com o boletim de ocorrência, o garoto contou que o pai teria colocado vinho em um copo, e ele acabou bebendo. Segundo a PM, o pai disse que esta seria a segunda vez que ofereceu bebida ao filho e afirmou que não teria problema o menino tomar só um pouquinho.

O homem foi detido, ouvido pela Polícia Civil e levado até o presídio de Santa Helena de Goiás, a 38 km de Rio Verde. Ele vai responder pelo crime de fornecer bebida a pessoa com menos de 18 anos, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A pena prevista para o crime é de 2 a 4 anos de prisão. A Polícia Civil vai investigar se o pai realmente deu a bebida ou se a criança pegou sozinha e tomou.
Pai, mãe e a própria criança tiveram nomes preservados para não expor o menino, conforme determina o ECA.

Pessoas da família também podem ser ouvidas. Segundo o Conselho Tutelar, a criança está com a mãe e passa bem.

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