Uma mulher de 37 anos denunciou ter sido agredida pelo vizinho após retirar galhos de árvore que ele havia colocado na rua para impedir a passagem de veículos, no Jardim Atlântico, em Goiânia. O caso ocorreu na ultima quarta feira (10).

A vítima, que não quis se identificar, afirmou que ao descer do carro e abrir a passagem, foi surpreendida pelo suspeito que a acertou com um tapa na orelha. A agressão foi cessada quando o homem percebeu a aproximação de outras pessoas.

A mulher explica que não é a primeira vez que o suspeito agrediu um vizinho que tentou remover os bloqueios da rua. Ela fala, inclusive, que o homem “tem prazer em brigar com pessoas que moram próximo ao local”.

“Não é na porta da casa dele, mas ele se sente incomodado. Fala que lá não tem asfalto e que não é para passar carro. Já faz mais de três anos que está assim. Eu tirei porque precisava ir ao supermercado e estava me atrapalhando, eu não iria passar pelo meio do mato”, afirmou.

A vítima também informou que o agressor gasta dinheiro e tempo fazendo barreiras na rua. “Ele já chegou a construir um muro na rua que foi derrubado pela prefeitura, já colocou entulho, madeiras, paletes, já causou uma vala que chegou a causar acidentes, inclusive há vídeos e fotos que mostram isso, mas o pior foi ter me agredido e não só a mim”, relata.

Mulher evita encontrar com o vizinho

A mulher conta que estabeleceu uma rotina para evitar de se encontrar com o homem devido ao medo de ser novamente agredida por ele. Ela conta que evita sair depois das 17h e só deixa a residência pela manhã depois de ter certeza que o vizinho foi para o trabalho.

“Quando eu escuto o barulho da moto dele eu não saio mais. Chamei a polícia e ele falou que ia continuar bloqueando a rua, que iria contratar um trator para tapar ela”, concluiu.

No relato feito pela Polícia Militar (PM), o homem disse que não agrediu a vítima e que iria continuar bloqueando a rua por conta da poeira.

Até a publicação, o homem não respondeu às solicitações de contato do Mais Goiás para se defender. O espaço segue aberto.