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Marcelo Izar Neves, de 55 anos, foi condenado pelo TJSP após proferir ofensas antissemitas contra um vizinho judeu.

Marcelo Izar Neves é dono da Unyco, empresa especializada em camarotes corporativos.

Redação - Goiânia, GO

Marcelo Izar Neves

Condenado por injúria racial e ameaça após ter proferido ofensas antissemitas contra um vizinho judeu.

Imagem: Foto: Reprodução Redes Sociais

Condenado por injúria racial e ameaça após ter proferido ofensas antissemitas contra um vizinho judeu, o empresário Marcelo Izar Neves (foto em destaque), de 55 anos, é sócio de uma empresa que mantém parcerias em 11 grandes estádios de futebol do país.

Em 2017, depois de ver uma de suas parcerias comerciais rompida, Marcelo declarou que o Brasil é “um país em que a intolerância existe em todos os sentidos”. Marcelo foi condenado a um ano de prisão em regime aberto após dizer a um vizinho judeu, em um condomínio no Morumbi, zona oeste de São Paulo, que “Hitler estava certo” e que “a raça de vocês não presta”. Ele ainda deu um tapa no rosto da vítima, que tentou pegar o celular para registrar as ofensas, mas não conseguiu.

A pena foi convertida em prestação de serviços à comunidade. O processo tramita no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

Marcelo Izar Neves é dono da Unyco, empresa especializada em camarotes corporativos que está em 11 estádios do país, sedes dos principais times do futebol nacional e palco de grandes shows: Maracanã, Allianz Parque, Vila Belmiro, Arena Corinthians, Morumbi, Arena Fonte Nova, Mineirão, Beira Rio, Arena Grêmio, Arena da Baixada e Arena Castelão.

Segundo o site da empresa, o camarote da Unyco possui “diferentes ambientes e oferece a versatilidade de realização de eventos de variados portes, num espaço que une a paixão do esporte ao requinte”. A companhia oferece serviços de open bar e open food, equipe de atendimento, estacionamento exclusivo e pontos de encontro para traslado dos cliente. “Manter um bom relacionamento é a chave para o sucesso”, acrescenta o site, ao descrever as especialidades.

“Para uma empresa ter um sócio antissemita é muito forte. É difícil algum investidor, alguma parceira, querer manter relação. O dano à imagem neste caso é muito forte”, avalia o advogado Cauê Batista, especialista em direito societário do Zilveti Advogados.

 

 

 

Fonte: Metropoles

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