A Polícia Civil prendeu, em Aparecida de Goiânia, nesta tarde de sexta-feira (11), um homem que teria utilizado um equipamento que bloqueia o sinal de travas e alarmes de veículos para cometer furtos. A corporação registrou o flagrante, quando o suspeito entrou em um carro (depois de ter passado por outro) e furtou dois notebooks, além de outros pertences, no estacionamento de um supermercado no Setor dos Afonsos.

De acordo com as autoridades, ele já era investigado e, por isso, a ação foi filmada. Em 1º de agosto, ele furtou o notebook de um funcionário público e R$ 3 mil em espécie com o mesmo modo de agir, em Goiânia.

Como o suspeito também atuava em Senador Canedo, a delegacia do município ficou responsável pela investigação. Ao Mais Goiás, o delegado Lúcio Flávio informou que ele já tinha passagens por furto, receptação e porte de arma.

Além disso, já tinha cometido crimes em vários locais da capital. Em relação aos itens do primeiro crime, envolvendo um funcionário público, não foi possível recupera-los. Às autoridades, o homem disse que vendeu o notebook no setor Campinas, em Goiânia, e que já tinha gasto dinheiro.

Em relação as quase vítimas desta sexta, uma era um advogado de Goiânia e outro um empresário de São Paulo, que só havia parado para almoçar. O nome do suspeito não foi revelado e as investigações seguem, uma vez que ele teve um comparsa na ação de 1º de agosto.

Investigação

O delegado Lúcio narra que, após o crime do dia 1º de agosto, os policias começaram as diligências para descobrir a placa do veículo do suspeito. Para o cometimento do furto, ele parou do lado do carro vítima com uma caminhonete, pegou o notebook, que estava dentro de uma mala, levou ao carro dele e retornou para devolver o protetor vazio.

“Uma calma impressionante.” O caso aconteceu próximo a uma loja de material de construção.

No dia 4, as equipes da delegacia conseguiram descobrir a placa e chegaram, inicialmente, ao dono anterior, que revendeu o veículo a um homem que já possuía passagens. Um dia depois, ele foi localizado, mas estava acampando.

À época, foram feitas fotografias com o uso de drone. “Era uma missão de risco a abordagem naquele momento.” Lúcio explica, então, que foi necessário continuar o monitoramento que culminou na prisão desta sexta.

Questionado sobre o equipamento de bloqueio de sinal, o delegado revela que se trata de um controle de portão eletrônico modificado. “Só a perícia poderá dizer o que foi feito.” Como mencionado, no primeiro crime teve um comparsa que ainda não foi identificado. A investigação segue.