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Homem foge por 12 horas após bater na ex-sogra e raptar filho autista, em Goiás

Criança raptada tem três anos e foi encontrada só de frauda, sem roupa. Homem investigado tentou resistir à prisão

Da Redação - Goiânia, GO

Homem preso por agressão

Homem preso por agressão e rapto de filho autista

Imagem: Divulgação

Depois de uma perseguição que durou 12 horas e que obrigou viaturas a rodar quase 400 quilômetros, a Polícia Militar prendeu na sexta-feira (20) um homem, identificado como E.A.Q. (32 anos), acusado de descumprir medida protetiva concedida à ex-companheira dele, K.R.C.O. (32 anos), raptar uma criança autista (3 anos) e de agredir a ex-sogra, M.A.O. (56 anos).

A polícia foi acionada por volta de 9 horas da manhã de sexta, pela mãe da criança. Os agentes saíram de Goiânia para Senador Canedo, onde E.A.Q. mora atualmente e administra uma barbearia. Ele não foi localizado, mas atendeu aos telefonemas da polícia. Depois de mentir nove vezes a respeito do seu paradeiro e da criança, ele enfim disse que não daria pista alguma e que localizá-lo era trabalho dos investigadores.

No fim da tarde, a polícia recebeu uma pista de que E.A.Q. e a criança autista estavam em uma chácara no município de Leopoldo de Bulhões. Com ajuda de moradores da região, descobriram o carro do investigado estacionado em uma propriedade rural. O rapaz percebeu a chegada das viaturas e tentou fugir pela mata, mas foi detido.

A criança estava só de fralda, sem roupa. Em razão de sua condição de saúde, não conseguiu se expressar à polícia. O menino reencontrou a mãe pouco depois, no caminho para Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam).

Além de descumprimento de medida protetiva, o homem deve ser indiciado por invasão de domicílio, lesão corporal, injúria e desobediência, entre outros delitos.

A defesa do investigado enviou cópia do exame de corpo de delito que diz que, ao contrário do que foi denunciado, o rapaz não agrediu a ex-sogra. O laudo é assinado por Júlio César Daher Arantes.

Corpo de delito da sogra dele que não teve nenhuma agressão atestada no exame. Ele apenas pegou seu filho pois estava sozinho com sua sogra e que queria passar o final de semana com ele. Não houve nenhuma agressão, nem um xingamento e que sua sogra autorizou a entrada dele na casa, mas não autorizou levar a criança”, diz a nota.

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