Goiás: Operação contra tráfico de rebite cumpre 88 mandados em 4 estados
Operação mobilizou mais de 300 agentes, entre policiais e representantes do MP-GO
Redação - Goiânia, GO
Material apreendido pela Força-Tarefa inclui insumos químicos, armas e documentos
Imagem: (Foto: Divulgação PRF)
Uma operação contra suspeitos de tráfico de anfetamina, droga conhecida como ‘rebite’, cumpre 88 mandados – 24 de prisão preventiva, 4 de prisão temporária e 60 de busca e apreensão – em Goiás, Tocantins, Bahia e São Paulo. Os investigados, de acordo com o Ministério Público (MP-GO), atuam com produção e distribuição da droga. As ordens judiciais são executadas nesta terça-feira (10/12) por agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
As ações foram desencadeadas em 12 municípios dos quatro mencionados estados: Goiânia, Goianira, Trindade, Anápolis, Ceres, Mara Rosa, Campinorte, Uruaçu, Porangatu (GO), Talismã (TO), Luiz Eduardo Magalhães (BA) e Salto (SP). Até o momento, o MP confirmou que um dos mandados de prisão foi cumprido em uma unidade prisional de Nova Crixas (GO).
A operação contou com a participação de 268 Policiais Rodoviários Federais e 96 integrantes do Ministério Público Estadual, incluindo 26 Promotores de Justiça. Cães farejadores também foram utilizados para auxiliar nas buscas por entorpecentes.
Produção e tráfico de rebite tinham estrutura robusta e milionária
As investigações revelaram uma complexa estrutura criminosa que atuava em diversos estados. A organização criminosa utilizava empresas e contas bancárias para movimentar milhões de reais, adquiridos com a venda das drogas sintéticas.
O dinheiro era utilizado para a compra de insumos para a produção das drogas, como produtos químicos, máquinas e blisters, além de ser lavado por meio da aquisição de bens como veículos, imóveis e criptoativos.
O que é rebite?
O consumo de anfetaminas, além de ser ilegal, coloca em risco a saúde dos usuários e a segurança viária. A droga é frequentemente utilizada por motoristas profissionais para inibir o sono e permitir longas jornadas de trabalho, o que aumenta o risco de acidentes.
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