Um fazendeiro e outros seis suspeitos de participação na produção e comercialização de agrotóxicos falsos foram presos nesta quarta-feira (25/1), na Operação Liderança, deflagrada pela Polícia Civil do Estado de Goiás.

De acordo com a corporação, a investigação do caso aponta para uma associação criminosa voltada para lavagem de dinheiro e adulteração, falsificação e armazenamento de agrotóxicos adulterados, com atuação nos estados de Goiás, São Paulo, Paraná, Bahia e Mato Grosso.

No total, foram cumpridos seis mandados de prisão temporária, além de 27 mandados de busca e apreensão nos estados mencionados. Segundo a PC, o grupo criminoso constituía empresas fictícias para o cometimento dos delitos.

Produtos adulterados

De acordo com a corporação, o agropecuarista preso seria o líder da associação criminosa. O homem vivia uma vida de luxo, em Goiânia e teria, inclusive, um avião. Ele usava o nome de “laranjas”, geralmente pessoas de baixa renda, para abrir as empresas e para o transporte, armazenamento e comercialização de agrotóxicos adulterados, além de lavagem de dinheiro.

Ao todo, a PC identificou ao menos 30 pessoas que faziam parte do esquema. Após cumprimento dos mandados, foram apreendidos valores em espécie e uma arma de fogo, além de informações e documentos que colaboram com as investigações.

Ainda conforme a corporação, o caso segue em andamento com a finalidade de identificar novos integrantes do esquema.