Falsificação de cartão da filha de Bolsonaro começou na cidade de Cabeceiras de Goiás
Segundo as investigações, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a filha, Laura, receberam cartões fraudulentos para viajar
Da Redação - Goiânia, GO
Laura e Bolsonaro
Imagem: Reprodução/internet
O esquema de falsificação de cartões de vacinação, que culminou com operação da Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (3), teve início em Goiás, com o preenchimento de um cartão de vacinação comum, em papel. Segundo as investigações, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a filha, Laura, receberam cartões fraudulentos.
Ainda de acordo com as investigações, um médico bolsonarista da cidade Cabeceiras, no Entorno do Distrito Federal, preencheu um cartão de vacinação para Bolsonaro, Laura, o ajudante de ordens do ex-presidente, Mauro Cid, preso na operação, e a mulher dele.
Com o cartão em papel, o grupo então tentou registrar o cartão no sistema eletrônico do SUS, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, para que ele pudesse ser considerado oficial para que pudessem entrar nos Estados Unidos sem restrições.
No entanto, como o lote de vacinas informado tinha sido enviado para Goiás e não para o Rio de Janeiro, o sistema rejeitou as informações.
A Polícia Federal flagrou justamente a troca de mensagem entre o ajudante de ordens e outras pessoas, que tentava “regularizar” a situação com lotes de vacinas no Rio de Janeiro.
Ainda segundo as investigações, após conseguir registrar o cartão com dados do Rio, o grupo de Bolsonaro baixou os arquivos, imprimiu os cartões e os apagou do sistema.
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