Entenda o que é a condição e como tratar
O diagnóstico precoce é fundamental para reduzir os riscos de uma gravidez que pode ser fatal para a gestante
Da Redação - Goiânia, GO

Cerca de 2% das gestações são ectópicas, mas após a primeira ocorrência, a probabilidade de recorrência é maior
Imagem: Reprodução/internet
O sonho de ser mãe muitas vezes pode vir acompanhado de alguns obstáculos. A gravidez ectópica está entre eles. A condição, considerada de risco para a mulher, ocorre quando o embrião se fixa e começa a se desenvolver fora do útero, tornando a gestação inviável.
O ginecologista e obstetra Alexandre Rossi explica que, em uma gravidez normal, o óvulo é fertilizado na trompa de Falópio e segue em direção ao útero, onde permanece até o final da gestação.
No entanto, por diversos motivos, a trompa pode apresentar algum estreitamento ou bloqueio, impedindo a passagem do embrião. Nesses casos, a gestação não ultrapassa 16 semanas, muito antes do tempo necessário para a sobrevivência do feto.
“Cerca de 2% das gestações são ectópicas, mas após a primeira ocorrência, a probabilidade de recorrência é maior”, alerta o especialista. “Por este motivo, gestantes já diagnosticadas com uma gravidez ectópica anterior devem ter cuidado redobrado”, diz.
Fatores de risco
Gravidez ectópica anterior;
Procedimento cirúrgico anterior, como um aborto ou uma laqueadura tubária;
Anomalias das trompas de Falópio;
Uso atual de um DIU (dispositivo intrauterino).
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