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Em seis anos, comércio eletrônico vende R$ 6,9 bilhões em Goiás

Valor total bruto movimentado no País entre 2016 e 2022, de acordo com a plataforma que reúne dados do e-commerce, foi de R$ 628 bilhões

Da Redação - Goiânia, GO

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Imagem: Reprodução/internet

O comércio eletrônico movimentou R$ 6,9 bilhões em Goiás entre 2016 e 2022, de acordo com um estudo inédito do Observatório do Comércio Eletrônico, plataforma do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

53% das vendas foram para consumidores que moram no próprio Estado. Os produtos mais adquiridos foram carros de passeio, aparelhos de telefone celular, televisões e geladeiras.

No mesmo período, os goianos fizeram compras online de outros estados no valor de R$ 14,6 bilhões – com predominância de aparelhos de celular, televisores, desktops e livros.

O dashboard do Ministério da Indústria e Comércio é a primeira ferramenta pública a agregar números oficiais do comércio eletrônico no país. Até então, a maior parte das informações vinha de bases privadas.

“A base de dados vai subsidiar o desenvolvimento de políticas públicas para o setor, inclusive para equalizar eventuais concentrações regionais, podendo, ainda, balizar decisões de investimentos das empresas”, diz Uallace Moreira, secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do MDIC.

Dados do Brasil

O valor total bruto movimentado no País entre 2016 e 2022, de acordo com a plataforma que reúne dados do e-commerce, foi de R$ 628 bilhões.

As vendas online tiveram crescimento exponencial com a pandemia de Covid 19. O saldo anual, que era de R$ 36 bilhões em 2016, passou para R$ 187 bilhões no ano passado.

No panorama nacional, o líder absoluto de compras pela internet, em termos de movimentação financeira, foi o celular. No período, a venda de terminais portáteis de telefonia, incluindo smartphones, movimentou R$ 72,1 bilhões, ou seja: 11,5% do total.

Na sequência, aparecem televisores, com faturamento de R$ 28 bilhões (4,5%), e notebooks, tablets e similares, com R$ 21 bilhões em vendas. Depois vêm geladeiras ou freezers, R$ 17,8 bilhões (2,8%); livros, brochuras e impressos semelhantes, com R$ 16,8 bilhões (2,6%); e máquinas de lavar roupas, com R$ 10,8 bilhões (1,7%).

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