DGAP afasta servidor suspeito de agredir advogado na CPP, em Aparecida
O caso ocorreu na quarta-feira (24), quando o profissional iria atender um cliente que cumpre pena no local
Da Redação - Goiânia, GO
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Imagem: Reprodução/internet
A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária informou que afastou um policial penal suspeito de agredir um advogado na Casa de Prisão Provisória, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. O caso ocorreu na quarta-feira (24), quando o profissional iria atender um cliente que cumpre pena no local.
De acordo com nota emitida pela DGAP, o afastamento é de 60 dias, para apuração dos fatos. A Corregedoria Setorial acompanha o ocorrido. O órgão instaurou procedimento de sindicância para investigar o ocorrido.
“A DGAP reitera que não compactua com condutas de seus servidores que, eventualmente, possam ir contra a honra, moral ou integridade física de qualquer cidadão”, diz o texto
Relembre o caso do advogado agredido na CPP de Aparecida
A agressão ocorreu na quarta-feira (24), quando o advogado esteve na CPP para atender um cliente. Ao passar pelo body scan [escaneamento], um policial penal disse que o profissional tinha algo no bolso. “Em seguida, colocou a pistola na cabeça dele, mandou ajoelhar, agrediu e ameaçou de morte”, narrou a secretária-geral executiva da Comissão de Direito e Prerrogativas da OAB-GO, Gislaine Batista de Carvalho, que acompanha o caso.
O advogado passou pelo Instituto Médico Legal (IML) e, por pedido de médico legista, foi fazer exames. “Ele está sentindo muita dor no braço”, relata Gislaine. Segundo ela, o caso possui indícios de tortura, abuso de autoridade, ameaça, lesão corporal e mais. “Lembrando que ele foi ouvido dentro da CPP ( provavelmente coagido) sem a presença da Comissão de Direitos e Prerrogativas.”
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